sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Introdução

    Oi gente,
    Nesse blog você encontra as principais informações do Protesto de 1968 na França.
Esperamos que vocês gostem.

    Atenciosamente,
    Aline, Giulia, Letícia e Milena.

Resumo

       Maio de 1968 foi um período marcante não só para a história, mas também para uma geração inteira.
        Foram feitos diversos protestos cuja maioria dos revoltosos eram estudantes. Eles lutaram pela liberdade de expressão.
        Os protestos, em sua maioria, eram violentos; houve destruição e mortes, mas as consequências foram boas e inspiradoras.

Vídeos

Para saber mais sobre como foram os protestos franceses, assista aos seguintes vídeos; eles apresentam características importantes e interessantes.

http://www.youtube.com/watch?v=ml-heU5JfpI
http://www.youtube.com/watch?v=PdlA8oEs1kY&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=T8jinpds4BU

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ocupações e Barricadas

         O movimento francês teve início na Universidade de Nanterre, nos arredores de Paris, que foi cercada no final de abril por estudantes liderados por Daniel Cohn-Bendit. O protesto dos estudantes logo se dirigiu à capital.
        Em 5 de maio, cerca de 10 mil estudantes entraram em choque com policiais no bairro laitino Quartier Latin, em Paris, em um protesto contra o fechamento de outra universidade francesa, a Sorbonne, em Paris.
        Em seguida, em 10 de maio, ocorre a Noite das Barricadas, quando 20 mil estudantes enfrentaram a polícia nas universidades e ruas de Paris.  
        No dia 13, estudantes e trabalhadores franceses unificam seus movimentos e decretam uma greve geral de 24 horas em Paris, em protesto contra as políticas trabalhista e educacional do governo do general De Gaule.
        No dia 20, a mobilização atinge seu auge: Paris amanhece sem metrô, ônibus, telefones e outros serviços. Cerca de 6 milhões de grevistas ocupam as 300 fábricas da França.
        A Universidade de Sorbonne, ocupada pelos estudantes, começa uma outra batalha, em que as maiores "armas" foram as palavras. Surgiram frases que expressavam a política "libertária" desejada pelos jovens universitários: "A imaginação ao poder", "É proibido proibir", "Abaixo a universidade" e "Abaixo a sociedade espetacular mercantil".

Ações e Consequências

       
     Em Maio de 68, a França concentrou em um mês as transformações sociais de uma década que já ocorriam nos Estados Unidos e em países da Europa e da América Latina.
      Em 30 dias, os estudantes criaram barricadas, formando verdadeiras trincheiras de guerra nas ruas de Paris para confrontar a polícia. Mais do que isso, os jovens tiveram idéias e criaram frases tidas como as mais "ousadas" da segunda metade do século 20.
       Em discursos nas ruas e nas universidades, em cartazes e muros, os estudantes franceses deixaram as salas de aula e se mobilizaram para dar a seus professores, pais e avós, e às instituições e ao governo "lições" sobre os "novos tempos, a liberdade e a rebeldia".
       "O que queremos, de fato, é que as idéias voltem a ser perigosas", diziam os integrantes do grupo de intelectuais de esquerda chamado de "Internacional Situacionista", entre os quais o mais destacado foi Guy Debord.
     A França dos anos de 1960, sob o comando do general Charles De Gaulle, era uma sociedade culturalmente conservadora e fechada, vivendo ainda o reflexo das perdas sofridas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
       Nas escolas francesas, as crianças eram disciplinadas com rigidez. As mulheres francesas tinham o costume de pedir autorização aos maridos para expressarem uma opinião, e a homossexualidade era diagnosticada pelos médicos como uma doença.
       O Maio de 68 mudou profundamente as relações entre raças, sexos e gerações na França, e, em seguida, no restante da Europa. No decorrer das décadas, as manifestações ajudaram o Ocidente a fundar idéias como as das liberdades civis democráticas, dos direitos das minorias, e da igualdade entre homens e mulheres, brancos e negros e heterossexuais e homossexuais.
      O Maio francês rapidamente repercutiu em vários países da Europa e do mundo, de uma forma direta e imediata. As ocupações de universidades se multiplicaram a partir da França, e ocorreu a expansão das mobilizações entre os trabalhadores europeus e latino-americanos, em muitos casos em aliança com os estudantes.