quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ações e Consequências

       
     Em Maio de 68, a França concentrou em um mês as transformações sociais de uma década que já ocorriam nos Estados Unidos e em países da Europa e da América Latina.
      Em 30 dias, os estudantes criaram barricadas, formando verdadeiras trincheiras de guerra nas ruas de Paris para confrontar a polícia. Mais do que isso, os jovens tiveram idéias e criaram frases tidas como as mais "ousadas" da segunda metade do século 20.
       Em discursos nas ruas e nas universidades, em cartazes e muros, os estudantes franceses deixaram as salas de aula e se mobilizaram para dar a seus professores, pais e avós, e às instituições e ao governo "lições" sobre os "novos tempos, a liberdade e a rebeldia".
       "O que queremos, de fato, é que as idéias voltem a ser perigosas", diziam os integrantes do grupo de intelectuais de esquerda chamado de "Internacional Situacionista", entre os quais o mais destacado foi Guy Debord.
     A França dos anos de 1960, sob o comando do general Charles De Gaulle, era uma sociedade culturalmente conservadora e fechada, vivendo ainda o reflexo das perdas sofridas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
       Nas escolas francesas, as crianças eram disciplinadas com rigidez. As mulheres francesas tinham o costume de pedir autorização aos maridos para expressarem uma opinião, e a homossexualidade era diagnosticada pelos médicos como uma doença.
       O Maio de 68 mudou profundamente as relações entre raças, sexos e gerações na França, e, em seguida, no restante da Europa. No decorrer das décadas, as manifestações ajudaram o Ocidente a fundar idéias como as das liberdades civis democráticas, dos direitos das minorias, e da igualdade entre homens e mulheres, brancos e negros e heterossexuais e homossexuais.
      O Maio francês rapidamente repercutiu em vários países da Europa e do mundo, de uma forma direta e imediata. As ocupações de universidades se multiplicaram a partir da França, e ocorreu a expansão das mobilizações entre os trabalhadores europeus e latino-americanos, em muitos casos em aliança com os estudantes.

6 comentários:

  1. Achei muito interessante, pois já havia ouvido falar de algumas manifestações estudantis, mas não tão forte e intensa como foi a de Maio de 68, é extraordinário a maneira em que os estudantes foram reivindicar pelos seus direitos, atualmente são poucos os estudantes que se esforçaria tanto para melhoras.

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  2. Gostei da estética do trabalho e das informaçoes dadas, e gostei de ver como os estudantes lutavam pelos seus direitos!

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  3. Gostei bastante do trabalho de vocês, as informações foram bem colocadas, o site ficou bem legal e o modo como foram colocadas as informações ficou bem legal, e a estética ficou ótima.
    Letícia Chuman-9ºA

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  4. Os estudantes pararam definitivamente a França em maio de 1968, com seus ideais abusados e distintos em relação à época. Gostei muito do plano de fundo e de como as ideias foram colocadas!
    Isabela Teixeira - 9ºA

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  5. As informações ficaram muito boas e achei interessante a forma como os estudantes lutavam pelos seus diretos! Muito bom trabalho, parabéns!!

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  6. Eu acho super interessante o fato dos estudantes, não só eles mas todos, lutarem por seus direitos. As pessoas devem sim ter o direito de se expressarem livremente.
    João Vitor 9ºa

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